domingo, setembro 09, 2007

mar

deitei na praia fazendo aqueles anjinhos com os braços. é mais uma grande mentira praquele negócio de combinar a frase. deitei na praia fazendo aqueles diabinhos com os braços. respirava, meus ouvidos consumiam areia e o menino bêbado cambaleava até mim dizendo: quero te dar um beijo no sovaco.

vem, senta do meu lado, cochicha um pouco de barba na minha nuca e responde essa sua mesma pergunta: tudo bem, deixo pra beijar outro dia.

você acha que a gente pode voar? acho que a gente não. mas eu acho que a gente pode. - tá de brincadeira, ... tô nada... sério, voar?. é, levantar os braços e piar quiçá, sair ventando por aí, não acha? acho que não, acho que a gente não voa nem passarinho. nem curtinho assim? nada. então morre.

(morro) - (mas foi ele que morreu)

e aí, bonitinho esses diabinhos hein, foi você quem fez? foi, quando eu queria fazer poesia, igual esmagar formiga, pum, poesia, pum formiga. sei, meio dadaísmo né. não, o lance é desexprimir idéias e cravos e crateras enormes. qualquer dia.. é, beijo

tentou exprimir tanta coisa que o peito exprimiu para dentro, e afundou

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