levou o vinho até a boca, pensou no simbolismo daquela taça, depois descartou qualquer ideologia composta e molhou os lábios. sentiu o aroma, quis saber como sentir,. não tinha lógica nenhuma, muito pouco pensava na morte. é redundante morrer? realizar a morte, se já morro todo dia. deitou o peito sobre seus ouvidos, encaixou-se no meio e quis acabar com o infinito. mas o coração pulsando a assustou, sentiu que ser vivo é quase tão absurdo.
escrevo uns poemas existenciais e durmo no primeiro copo de vinho.
domingo, setembro 09, 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário