domingo, setembro 09, 2007

choro contido.

quando o pó chega perto significa ter outra saída?velar uns olhos que ficaram em mim. mas era eu mesma. olhando pra dentro. querendo me aprofundar onde não tenho. querendo beber esse líquido que é só seu. que é só triunfo. que cai uterino, sango, mango, vango, rango. quando o pó chega significa estar perto? lembra de você e eu matutando essa idéia de se matar por ele. pela nossa liberdade, menos raciocínio. quando disse que você havia ficado esquizóide, não foi bem assim que eu quis dizer. quando eu cervejei na sua mente o mundo deturpado que você vivia, não era bem assim que eu queria te ver. é desespero. é pegar na tua mão pra entrar na minha pele. arrancar meu coração, que é assim, que você deveria fazer. que é assim que o seu superhomem mimado funciona. sem coração. que quando eu acordo de noite, lembro existir só eu e você. se teu olhar nunca mais pousar sobre as nossas lembranças, como é que eu vou poder sentir o mundo tão só. tão somente o teu segredo, tão somente a tua tristeza sem você. não me abandona peixe. que eu sou rio no mato escorrendo, roçando na mão meu peito aberto para te dar de presente. sou cão demais, idiota, sucinto, raso nas palavras que eu roubei. não pedi perdão porque eu sei que você me perdoa.rasgamos juntas o último café, o último alcoolismo. se eu quiser o pó de novo, você vem me salvar?

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